Contatos

sábado, 15 de novembro de 2008

Túnel do tempo:
Responda rápido: Teve pesadelos com o boneco do Fofão? Cantou “eu sou free, sempre free” com o Sempre Livre? E ouviu Ultraje a Rigor, Ritchie e Dr.Silvana? Idolatrou os Menudos ou debochava deles?

Se você fez igual às crianças no foguete do Domingo no Parque (“troca uma bicicleta por uma lâmpada queimada?”) e responderam “siiiiiiiiiiimmmmmm” às perguntas aí de cima, parabéns! Acaba de ganhar uma bala Juquinha e um drops Chucola. Mas pode trocar por um Dipn’Lik.
Não tem problema se sua memória tomou Doril. Nós iremos dar uma mãozinha para você relembrar quem tocou na primeira noite do Rock in Rio, conhecer o ranking dos maiores vencedores do Qual é a música?

Juntos iremos dar um mergulho no que mais marcou toda uma geração e trazer lembranças e curiosidades de uma década muito divertida.

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Gilmelândia na Telinha

Gilmelândia, ou melhor "Gil" cantora de axé da Bahia, nasceu e foi criada no bairro de Brotas em Salvador no ano de 1975. Desde criança sempre foi alegre e gostava de brincar com os irmãos no quintal de casa, onde morava com a mãe.
Atualmente, viaja de Salvador para São Paulo para gravar o programa que é o seu mais novo trabalho: o "Viva a Noite" do Sbt. Gil comanda o programa que além de atrações e brincadeiras recebe cantores e artistas, mas sempre retorna a Salvador onde faz alguns shows. Mas a cantora anda sumida dos holofotes e eventos do cenário musical baiano. Há poucos anos atrás Gilmelândia aparecia nas chamadas de shows e também, participava constantemente dos carnavais da cidade onde apareçia com fantasias criativas e engraçadas, espalhando alegria e animação com o seu jeito extrovertido e com a sua voz potente.

Carla Visi: Voltando aos poucos

Dona de uma voz suave e marcante, a ex- cantora da banda Cheiro de amor, Carla Visi, fez muito sucesso à frente da banda há quase dez anos atrás. Sucessos como "Cadê", "África Mulher", "Jeito Faceiro" entre outros, estouraram nas rádios de Salvador e do Brasil. Carla Visi resolveu deixar a banda e tentar a carreira solo. Não deu certo, e algumas portas se fecharam para ela. Gravou alguns Cds, mas sem muito sucesso. Alguns empresários consideraram a sua saída da banda precoce, e atribuem isso também, ao insucesso.

Há algum tempo Carla tem feitos shows pela Europa e outros Países também. Atualmente participa do grupo EME XXI(Mulher e XXI do século vinte e um). O trio é formado pelas cantoras: Márcia Short, Cátia Guima e por Carla. Estão se apresentando às quinta- feiras no Centro Histórico (Pelourinho), na praça Tereza Batista, e as apresentações serão até o mês de Fevereiro de 2009. O repertório é de música baiana e MPB, e nas apresentações receberão cantores do cenário musical baiano.

Cadê Cid Guerreiro?

Cid Guerreiro, cantor baiano, fez muito sucesso na década de 80. A sua composição mais conhecida é "Ilariê", que ficou consagrada como o hino da "Rainha Xuxa" onde as crianças cantavam e alguns adultos também. Cid também participava dos carnavais em Salvador, onde cantava e tocava com a sua guitarra de cima do trio elétrico.
Após sete anos afastado do carnaval da Bahia, no ano passado 2007 Cid apareceu no carnaval em cima do trio com a sua guitarra para incentivar a saída da diretoria completa do Esporte Clube Bahia, time no qual torce fervorosamente.

Atualmente, Guerreiro não tem aparecido na mídia e nem em eventos pela cidade(Salvador). Não se sabe o que ele está fazendo agora.

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Curiosidades baianas:
Todo mundo já ouviu e, até quem não gosta, já cantou o refrão pegajoso de "Chi Bom Bom" que foi a música mais tocada nas rádios brasileiras. O grupo baiano "As Meninas" conquistou o sucesso popular numa rapidez que nem as próprias garotas da banda acreditavam.

Diferentes dos outros grupos da axé music onde são valorizados as coreografias sensuais e roupas minúsculas, "As Meninas" tinham mulheres que foram músicas e esse foi um dos motivos que fez com que a banda conseguisse destaque, enquanto a axé music de apelo sexual estava sendo esquecida pela mídia. Isso também contribuiu para o sucesso junto ao público infantil.

Márcia Freire, consagrada como a melhor puxadora de trio, comandou o primeiro carnaval fora de época. Foi no "Carnacancun" na cidade de Cancun-México, em fevereiro de 1997, com o bloco mexicano "Ai Caramba". Seu hit Vermelho estourado em toda a América Latina, fez com que ela participasse do programa de maior audiência do verão argentino na cidade de Mar Del Plata: o Movido Del Verano.




Em julho de 1997, Chiclete com Banana, a Timbalada e Ricardo Chaves cantaram no primeiro carnaval fora de época de Miami-EUA.

Na banda Cheiro de Amor, antiga Pimenta de Cheiro, já passaram vários cantores: Gugui (o 1º cantor, hoje vive na cidade baixa), Laurinha (canta em barzinhos, e em trio independente), Kaco (faz backing vocal no É o Tchan), Serginho (canta na Pimenta N'Ativa), Márcia Freire (faz carreira solo), Carla Visi (atual cantora da banda 21).

Bamdamel é outra que já mudou de nome e de cantores várias vezes. No começo, Banda Mel, tinha Buck Jones, Jaciara e Janete (saíram para formar a Gente Brasileira, não deu certo), vieram Márcia Short, Robson e Alobened Airam (Márcia e Robson saíram e formaram a Bandabah, que também não deu certo, está fazendo carreira solo e ele cantou no Papa-léguas no último carnaval). A banda virou Bamda Mel, e o nome ficou uma coisa só: Bamdamel, com Alobened Airam e Joca nos vocais. Jaciara e Janete que eram as cantoras no começo da banda Mel, agora fazem o backing da Bamdamel.

A extinta banda Pinel já teve vários nomes consagrados do Axé, passou por lá Ricardo Chaves como cantor, o guitarrista Durval Lélis e Daniela Mercury, como backing vocal. Todos saíram e formaram suas bandas. Depois veio André Lélis, irmão de Durval, e cantou por lá, até que saiu e formou a Banda Di Maçã.

A banda Chiclete com Banana originou-se de um grupo chamado Scorpius, que se apresentava em festas de formatura. Considerado um autêntico conjunto de bailes.

O engenheiro de som do Chiclete Wilson Silva (irmão de Bell e Wadinho) sugeriu e pôs em prática uma idéia revolucionária que foi fechar toda a lateral do trio com caixas de som e usar equipamentos de potência transistorizada, passando todos os músicos a tocar na parte superior do trio. Esta foi a maior revolução do trio elétrico na década de 80.

A Censura vetou um disco do Chiclete por causa de duas músicas, "Apenas Vença" letra de Bell e "Minha Gatinha Emacrou" de Missinho e Jonne, que achavam ferir os moldes políticos e atingia a moral daquela época.

Em 1988 Bell e Wadinho entregaram a Xuxa, a música "Festa do Estica e Puxa", que se tornou o carro chefe do disco, vendendo mais de 3 milhões de cópias.

Ivete Sangalo, acompanhou o cantor baiano Lui Muritiba e sua banda em viagens pelo interior da Bahia, como sua backing vocal. Ela começou a cursar a faculdade de Secretariado Executivo na Universidade Católica de Salvador mas, parou para poder trabalhar e ajudar a família entregando quentinhas em um Shopping.

Aos 16 anos, Netinho foi morar sozinho, passou no vestibular e começou a cursar engenharia na Universidade Católica de Salvador e à noite ia trabalhar. Netinho também cursou 1 ano da faculdade de Filosofia.


Em 1985, Luis Caldas estava à frente da banda acordes verdes, tinha Carlinhos Brown e Tony Mola (Bragadá) como percussionistas.


Para os baianos, que paravam de fazer o que fosse para assistir tia Arilma e dançaram a dança da galinha, que ia para frente e para trás? Dançou também abra a rodinha e aquela música: "magia, mente de marfim, pele se cetim..." ou "Nega do cabelo duro" ainda de Luís Caldas e "Jubiabá" de Jerônimo? Na época em que as mortalhas eram enooooooormes, com aquele pano grosso e a gente adorava quando vinha com mamãe sacode?

Recorda também os programas O Parquinho, na TV Itapoan, e O Recreio, na Aratu, apresentados por Tia Arilma, uma precursora de programas infantis como o de Xuxa. Foi Tia Arilma quem deu vida artística e televisiva à apresentadora Mara Maravilha. Atualmente, tia Arilma, é apresentadora de um programa juvenil na TV Camaçari.
Ex-integrante da banda Chiclete com banana investe em projetos isolados

Anos depois de ter desaparecido da vitrine, Missinho (foto), que já passou dos 40, está de volta com o mesmo cabelo comprido, demonstrando jovialidade e uma serena disposição para retomar a carreira. Um recomeço sem grandes pretensões mercadológicas. O primeiro passo foi investir em projetos isolados, que incluiu a gravação do disco Pop sanfonado e um período de shows. "O que me estimulou a retomar a carreira foi sentir que a minha música continua viva, pulsante. Dei esse tempo porque acho que o artista, quando não tem algo legal para mostrar, deve ficar na dele. Forçar a barra é horrível", reflete o cantor e compositor.

As meninas eram loucas por ele. Filho de forrozeiro e compositor dos grandes sucessos do Chiclete com Banana na fase inaugural da axé music, Missinho era uma espécie de galã do Carnaval de Salvador na década de 80. A pele morena e o cabelão liso do cantor e guitarrista da banda, na época com pouco mais de 20 anos de idade, valiam como atrações à parte em cima do trio elétrico, numa fase em que galopes de sua autoria, como O mistério das estrelas e Sementes, provocavam frisson na avenida.
Mas o tempo desgastou o convívio e Missinho acabou não segurando as divergências internas com os outros músicos do grupo. "O assédio do público me causou alguns problemas. Não tinha culpa de aparecer mais do que deveria, e isso gerou muita ciumeira. Eu também queria experimentar outras coisas. Decidi sair, mas não ficou nenhuma mágoa", revela o ex-galã da banda.
O primeiro disco de sua carreira solo: Pop sanfonado conta com algumas músicas inéditas e realça a força instrumental da sanfona em todas as faixas. "Não posso esquecer a minha origem musical centrada no forró, herança de meu pai, Elias Alves. Este disco é uma viagem entre o passado das minhas canções que agitaram multidões, o presente (com a guitarra namorando a sanfona e a zabumba) e o futuro indefinido", conta o artista, que regravou, com novos arranjos, hits da sua fase no Chiclete com Banana.

Dentre eles, O mistério das estrelas, que estourou nas rádios baianas no inverno de 1984, esquentando o São João e tornando-se uma referência fundamental na história da axé music. Juntamente com o Fricote (gravado por Luiz Caldas), esse galope despertou donos de emissoras locais e de gravadoras para uma mina de ouro. Missinho lembra que, antes dessa fase, fez muito "laboratório" em micaretas e dividiu dias de "vacas magras" ao lado dos outros integrantes do Chiclete (ex-Scorpions).


"Uma vez, tivemos que passar 36 horas dentro de um ônibus rumo a São Paulo, onde seria gravado o primeiro elepê da banda. Quando chegamos na rodoviária, fomos de mala e cuia direto para a gravadora. Eu não tinha sequer uma guitarra, que foi alugada às pressas", recorda. Em Salvador, os primeiros shows do Chiclete lotavam espaços como o Clube Português e a Casa D´Itália, numa maratona musical que costumava atravessar a madrugada em mais de quatro horas de som, no embalo de sucessos como No lume da fogueira, Lua menina e Tiete do Chiclete.

Após deixar o grupo, Missinho(foto com Dominguinhos) chegou a gravar cinco discos solos, porém sem alcançar a mesma popularidade. Quando se afastou do circuito, ele passou a se dedicar a outros trabalhos em estúdio, gravando jingles, fazendo experimentações em programas de computadores e ajudando na produção de projetos de outros artistas. “Acabei de fazer vários jingles para campanha política, no momento estou produzindo dois discos de cantores novos e a partir de novembro irei fazer shows pelo interior do estado” informa Missinho.

Hoje, ao falar sobre sua história com os músicos veteranos do Chiclete com Banana, Missinho deixa transparecer boas lembranças, mas resumi o fim do vínculo sem meias palavras: "Não temos mais nenhuma relação, a não ser com o Jonne".
Entrevista com Missinho

Luci:
Como é sua relação com a Internet?

Missinho: A minha relação com a Internet é tranqüila, não sou muito de bate papo, MSN essas coisas. Gosto muito dos sites relacionados à música e tecnologia.

Luci: Quais são as suas influências...Pessoas, autores, coisas.

Missinho: Na música tem muita gente como o guitarrista Santana, Jackson do Pandeiro, entre outros.

Luci: Como é o seu ritmo de trabalho?

Missinho: O meu ritmo de trabalho é intenso, tenho em studio onde faço produções musicais para profissionais e amadores. Então me divido entre os shows e o studio.

Luci: Seus objetivos de vida?

Missinho:
Ser feliz com o meu trabalho e com as pessoas que amo.

Luci: Vida e trabalho estão juntos?

Missinho: Acredito que sim. Meu trabalho é minha vida.

Luci: O que você acha da mídia?

Missinho: A mídia é igualzinha a língua da vizinha.

Luci:
Qual a sua relação com a mídia na época em que você fazia parte da banda Chiclete com banana e hoje?

Missinho: Na época da banda a mídia não era tão cafajeste como hoje. Havia respeito pelo talento do artista. Hoje o critério é grana, o talento que se dane.

Luci: Você foi o compositor da maioria das músicas cantadas até hoje pelo Chiclete com banana. Com isso você ainda recebe direito autoral?

Missinho: Sim, recebo todo mês. Pois essas músicas são bastante tocadas em todo Brasil, por vários artistas. Existem várias gravações de todas elas.

Luci: Estive com Cacik Jonne e o mesmo me falou da atitude da banda com ele e que com isso chegaram a brigar na justiça na tentativa de negociar seus direitos que até hoje não conseguiu ganhar. Como ex-integrante da banda, o que você acha dessa atitude?

Missinho: Eu acho lastimável em todos os sentidos. Pena que ele esperou tanto tempo pra ver em que cama ele estava deitando.

Luci: Trace o percurso feito por você no dia a dia.Onde você se apresenta, quantos trabalhos feitos, quais...?

Missinho: Acabei de fazer vários jingles para campanha política, no momento estou produzindo dois discos de cantores novos, a partir de novembro irei fazer shows pelo interior do estado.

Luci: E a sua relação com seus fãs?

Missinho: Adoro a turma que gosta do meu trabalho, tenho muito respeito por eles.
“Cacik Jonne” fora do cenário musical baiano
João Fernandes, o Cacik Jonne, entrou para a banda Chiclete com Banana na sua formação inicial, a convite de Missinho. Era menor de idade, dezesseis anos, e foi preciso a autorização do seu pai para poder subir em trio elétrico. Em 86, em plena micareta de Feira de Santana, por desavenças internas, Missinho saiu da banda, deixando-a sem o seu cantor e líder.
Bell e Cacik Jonne seguraram o pepino e não deixaram a peteca cair. Superaram as expectativas e ninguém notou a ausência do antigo líder, a não ser pela mudança no repertório e na dialética poética musical, tempos depois. Missinho seguiu carreira solo e, posteriormente, foi engolido pela axé music que surgiu como um rolo compressor, esmagando tudo que não fosse um lê-lê-lê, laiaiá. E a banda Chiclete Com Banana, tendo um garoto que desfilava com cocar de cacique tocando sua guitarra eletrizante pelas ruas do Brasil, brilhou tal qual estrela de primeira grandeza.

Cacik Jonne era um rapaz risonho, forte, jovial, um dos ídolos da banda Chiclete com Banana, e demonstrava obstinação. Ao menos era assim a imagem que a câmera capturava em todos os carnavais ao passar pela pista do Campo Grande. Hoje, podemos ver um rapaz amargurado, coração ferido, lágrimas disfarçando um olhar triste. “Há longos anos que venho lutando contra essa doença que consome os meus movimentos e se chama de ataxia cerebelar degenerativa", relata o músico.

A odisséia física, hoje, é consumida por uma dor visível e angustiante: a dor moral que somente aqueles que se viram abandonados pelos amigos conhecem a astúcia e a contundência profunda de suas estocadas no coração e a desfiguração irreparável que provoca na alma de quem a sente. “Eu acho lastimável em todos os sentidos. Pena que ele esperou tanto tempo pra ver em que cama ele estava deitado”, diz o ex-integrante da banda, Missinho.

A ataxia cerebelar degenerativa é a perda da coordenação muscular e motora por desordem no cérebro. Pode atacar o coração e, geralmente, ocasiona cegueira. É um milagre ele ainda não ter perdido a visão completamente.
Existe uma luz no fim do túnel, que é um transplante de células tronco embrionárias, que custa caríssimo e a banda Chiclete com Banana se nega a custear o tratamento. “A história da banda é a minha história, ou vice-versa, e eles não querem pagar o tratamento nem me indenizar pelos vinte anos em que ajudei a colocar a banda no pedestal em que hoje se encontra”, diz o músico. “O motorista, que era do Chiclete e foi demitido porque ficou do meu lado e agora trabalha pra mim, de graça”, completa com uma expressão de dor.

No circuito carnavalesco, a multidão frenética aplaudiu por diversas vezes a imagem daquele cacique que, por vinte carnavais, fez balançar o chão da Avenida Sete em alucinantes acordes de frevos, marchinhas e depois, axé music. E hoje, onde está o nosso cacik?

Links dos Hospitais de Salvador que tratam da Ataxia Cerebelar Degenarativa:
Hospital Sarah Kubitschek
Banda Sony causou frisson do público no durante seus shows

Para aqueles que pensam que cover começou a existir agora, estão redondamente enganados. O grupo formado no inicio dos anos 60 por seis componentes, tocou nas rádios e em programas de televisão, como Poder Jovem, apresentado por Waldir Serrão, da Rede Tupi (atual Itapoan), fazendo imitações das músicas de sucesso, algo que era bastante comum na ocasião.

Jovens que apesar de sofrer descriminações da sociedade naquela época, se notabilizaram principalmente pelas versões gravadas por outros artistas. “Eu estava supersaturado, porque naquela época enfrentávamos uma descriminação muito grande. A maioria dos associados dos clubes achava que os músicos eram pessoas sem qualificação, sem estudos, sem formação, sem nível social, cultural, pessoas ligadas a bebidas, de bairro e família humildes”, relata o ex-componente da banda Alberto Martinez.

Tornaram-se um sucesso se apresentando em bailes, nos clubes e boates famosas da época, com a banda de nome Sony, formada por Alberto Martinez (vocalista e tecladista), Carlos Marques (guitarrista), Helinho (percursionista, Nedo (baterista), Lauzinho (baixista), Luis e Ratinho (pistonistas), que se especializava em versões das músicas do Renato e seus Blue Caps e outros artistas. Mas, desenvolveu também um estilo próprio de interpretação. “Não tínhamos versões próprias e cantavámos músicas de cantores que tinham um determinado conceito na época, dando uma nova personalização na música”, diz Alberto Martinez.

A banda Sony se originou por uma idéia de Carlinhos Marques, que por causa de uma deficiência visual e em 1972, resolveu dar um outro rumo a sua vida, aceitando um convite para participar de um outro grupo no Japão. Em seu lugar ficou Martinez, que acompanhou a banda até o dia 08 de dezembro de 1977, data em que o grupo terminou, em um baile de medicina, no Clube Baiano de Tênis.

Martinez participou da Hora da Criança, onde gravou um LP no studio JS, Edifício Sulacap. Na época, Gilberto Gil, trabalhava lá e fez a mixagem. Hoje, Alberto Martinez (foto) tem o seu próprio negócio, Beto Pneus, e ao lhe perguntar se tem vontade de voltar a cantar ele responde: “Existe uma lacuna no mercado para aquelas pessoas dos seus 35 anos para cima, aquelas pessoas que querem dançar com romantismo, com glamour, ouvir uma boa música acompanhada de um bom uísque e um bom bate papo e que esteja com segurança”, termina aos risos.

Entrevista com Alberto Martinez

Luci: Qual seu nome artístico?

Alberto Martinez: Alberto Martinez, foi o nome que eu mantive ainda quando cantava na televisão, junto ao grupo Sony e depois também profissionalmente nos mercados de capitais onde trabalhei e mantenho até hoje.

Luci: Em que lugares vocês costumavam a se apresentar?

Alberto Martinez: Em clubes, como o Baiano de Tênis, Iate Clube, boates e bailes da época.

Luci: E quais os programas que vocês se apresentavam?

Alberto Martinez: Na época eu era contratado pela Rede Tupi, pelo Programa Poder Jovem, apresentado por Waldir Serrão, Sônia Dias, Kid Seixas e Armando Nunes.

Luci: Quais as músicas que vocês mais tocavam?

Alberto: Nós tocávamos todas as músicas que faziam sucesso naquela oportunidade, mas também selecionávamos as músicas de compositores que tinham um determinado conceito, como por exemplo, as músicas de João Bosco, de Caetano e também músicas que eram versões de Renato e seus Blues Caps, dos Beatles e cantávamos também em inglês e português.

Luci: Vocês tinham alguma composição própria?

Alberto: Não! Não éramos compositores. Agora, toda música que fazíamos a interpretação, dávamos os nossos retoque. Não tocávamos igual como estava no disco. Dávamos a nossa personalização e isso era a marca registrada do nosso grupo.

Luci: Na época, além de músico, o que mais você fazia?

Alberto: Naquela época, eu já tinha uma formação, trabalhava em banco e já ocupava cargos de destaque no banco. Mas, eu gostava de música.

Luci: Como era a mídia na época?

Alberto:
Eu diria que hoje é muito fácil você chegar ao sucesso, porque tem até uma formula muito conhecida que é justamente a pirataria. Hoje, uma pessoa que tenha uma boa voz, performance instrumental, seja de boa aparência e tenha um repertório bem trabalhado, pode se quiser, se tornar um artista conhecido na mídia em dois anos.

Luci: E como isso pode acontecer?

Alberto: É só fazer uma gravação e espalhar os cd’s piratas e de repente ele começa a circular, a ser ouvido e o cerco se fecha, levando-o a se apresentar nos rádios e TVs. Agora, desde que você tenha um recado a dar. Pessoas desafinadas, que não tenha uma formação artística, não dão.

Luci: Quando e porque a banda terminou?

Alberto: A banda terminou em 08 de dezembro de 1977, em um baile de formatura de Medicina no Clube Baiano de Tênis. Eu já estava supersaturado, porque na época enfrentávamos uma discriminação muito grande.

Luci: Que tipo de discriminação e por parte de quem?

Alberto: A maioria das pessoas que iam para um baile, tipo o Iate Clube, Baiano de Tênis.Eles que eram associados achavam que os músicos, normalmente, eram pessoas sem formação, sem estudo, sem qualificação, sem nível social e cultural. Eram pessoas ligadas a bebida, pessoas de origem humilde, de bairros humildes e boêmios.

terça-feira, 11 de novembro de 2008

Por onde anda Márcia Freire ?

Alguém pode me falar, por favor, por onde anda Márcia Freire? É uma pena ver uma cantora como ela, uma das grandes responsáveis pelo sucesso do carnaval de Salvador, a primeira precursora da Axé Music, sumir assim sem dar nenhuma explicação. Vira e mexe, a produtora de Márcia anuncia que a cantora vai voltar, que está negociando com algum bloco de Carnaval, ou então que vai gravar um grande CD ou DVD contando toda a sua história, mas tudo não passa apenas de pura especulação, pois nada acaba acontecendo.
Para quem não sabe, a loira foi a segunda vocalista da banda Cheiro de Amor. Pode-se até mesmo assegurar que no passado, nos seus anos de glória, Márcia Freire era o que Ivete Sangalo é hoje, a cantora da Bahia de maior sucesso em todo o país. Junto com Netinho e Ricardo Chaves, eram consideradas as atrações mais esperadas do Carnaval de Salvador e levantavam a poeira por onde passavam. Um sucesso sem tamanho que agora muita gente nem lembra mais. Uma pena!
Cadê você Márcia Freire? Dê notícias, seus fãs estão ansiosos.

Fonte: http://www2.uol.com.br/marciafreire/

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Grupos que surgiram no rastro do Menudo:

Dominó:Criado em 1985 pela agência Promoart, de Gugu Liberato, a mais célebre formação do grupo cantava com Nill, Afonso, Marcelo e Marcos. Foi nos primeiros anos do Dominó que saíram os três sucessos mais marcantes do quarteto: Companheiro, P da vida e Manequim. No fim dos anos 80, Nill saiu para arriscar uma carreira solo e, depois de algumas mudanças na formação, no início dos 90, o grupo ganhou um integrante que ficaria famoso mais tarde como ator de novelas: Rodrigo faro.

Tremendo: Ia todo sábado ao Chacrinha. Você pode até não se lembrar da cara deles, todos de blusinha “mamãe sou forte”, mas o refrão do maior sucesso martela na cabeça da gente só de ouvir o nome do quinteto, que era argentino: Todos batendo palmas/ isso é tremendo/ Com esse ritmo louco/ isso é tremendo/Por isso todos dançam/ Isso é tremendo/ E vão enlouquecer”. Eles ainda tiveram um outro hit, we can change the world, que entrou na trilha da novela A gata comeu, em 1985.

Ciclone: Só emplacou um sucesso, Namorado one way, que também entrou na trilha da novela A gata comeu. O refrão inesquecível: “Mas o que elas gostam é de namorado descartável/ Do tipo one way/ do tipo one way/ do tipo one way”. Tudo isso embalado por coreografias igualzinhas feitas por cinco rapazes de roupas idênticas. A diferença era que o Ciclone não tinha sotaque castelhano. O quarteto era carioca mesmo.

Bom Bom: Formado por quatro garotos bonitinhos, também com roupas iguais. Mas no Bom Bom cada um tocava um instrumento. Sumiram do mesmo jeito que invadiram as rádios com a avassaladora Vamos a la playa. Foi sucesso absoluto no verão de 1986. Tudo bem, você não lembra do grupo, mas leia a última estrofe: “Sanduíche natural/ Mate gelado com limão/ Tudo em alto astral/ Que chocante esse verão/ Vamos a la playa, ô, ô, ô, ô, ô. Vamos a la playa, ô, ô, ô, ô, ô”. Pura poesia.

New Kids on the block: O grupo formado em 1984 também era conhecido como NKOTB e foi o primeiro da safra americana das chamadas boybands, que se multiplicariam nos anos 80, a reboque de sucessos como Step by step, I’ll be loving you (forever) e Please don’t go girl. Os integrantes do grupo: Danny Wood, Donnie Wahlberg, Joe Mclntyre, Jonathan Knight e Jordan Knight.
Menudomania
O Menudo virou uma febre no Brasil a partir do segundo semestre dec 1984, quando saíram por aqui dois discos simultaneamente: Mania, o primeiro em português, e Reaching out, em inglês. Robby Rosa, Ray Reyes, Ricky Melendez, Charlie Massó e Roy Rosselló enfileiraram um hit atrás do outro: Não se reprima, If you’re not here, Quero ser...
Mas no Menudo, quem fazia 16 anos tinha que deixar o grupo. Por causa disso, em 1984, adolescentes do país inteiro choraram a saída de Ricky, o último remanescente da formação original. Ele foi substituído por outro Ricky (de sobrenome Martin), que, ao lado de Robby, Ray, Charlie e Roy, fez várias apresentações no Brasil, duas delas memoráveis, em 1985; uma no Estádio de São Januário, no Rio, e outra no Estádio do Morumbi, em São Paulo. Esta última, reuniu 200mil fãs histéricas e com os rostos inchados de tanto chorar.

Com até quatro discos sendo lançados por ano (em português, inglês ou espanhol, a língua não importava tanto), a Menudomania resistiu ao longo de 1985, quando Roy deixou o grupo e entrou Raymond. A partir de 1986, outros integrantes começaram a ser trocados e a formação mais famosa foi se desfigurando.
O destino dos menudos da formação mais conhecida no Brasil

Ricky: Assumiu o sobrenome Martin e foi o único a se consagrar mundialmente

Ray: Faz jingles, é locutor de anúncios de rádio e TV, é dono de uma casa noturna em Porto Rico.

Robby: Foi ator, produziu três discos de Ricky Martin e voltou a investir na carreira de cantor.

Charlie: É galã de novelas mexicanas

Roy: O único que se afastou do meio artístico virou corretor de imóveis

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Web Jornal de Angola:

O web site Jornal de Angola possui um diferencial entre os outros web jornais: a semelhança com o idioma português. Deste modo, proporciona uma maior facilidade de leitura e compreensão das noticias, principalmente para as pessoas que não possuem conhecimento sobre outros idiomas. Ainda cometando sobre o aspecto idioma, pode-se observar algumas diferenças de concordância que podem confundir o leitor em alguns pontos.
o web jornal é interessante pois aborda diversos temas como: política, cultura, opinião, econômia, sociedade, colunas entre outros assuntos. Possui uma "roupagem" colorida e boas fotografias.
Entre alguns aspectos que podem ser considerados negativos, podemos destacar a carência de entrevistas. Falta também, um pouco mais de organização na hierarquização das informações.
Para visitar e conhecer um pouco mais sobre o Jornal de Angola, acesse:

http://www.jornaldeangola.com/

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Carnaval no Farol da Barra
Local onde alguns dos cantores postados neste blog, tocaram e animaram o carnaval em Salvador/Ba.



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quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Grupos de rock que apareceram e cresceram

Barão Vermelho: Sempre foi uma das mais respeitadas bandas brasileiras. Agradava tanto a quem gostava do estilo pop-new wave, quanto à turma do rock mais pesado. Se no primeiro LP o Barão ficou conhecido só no cenário roqueiro, no segundo despontou no país todo com Pro dia nascer feliz e no terceiro se consagrou com Bete Balanço.
A saída de Cazuza, em junho de 1985, foi o primeiro integrante de uma banda de ponto a partir para carreira solo, fez todo mundo acreditar que o grupo estava fadado ao fracasso. Ledo engano. Já no primeiro álbum com Frejat nos vocais, Declare guerra, o Barão emplacou dois hits: Música- título e Torre de Babel.

Biquíni Cavadão: A banda carioca nunca foi do chamado primeiro escalão, mas ninguém parou para contar a quantidade de sucessos que emplacou nas rádios. Só do primeiro LP, foram três:Tédio (que lançou o Biquíni), Timidez e No mundo da lua (“não quero mais ouvir/ a minha mãe me chamar/ quando eu entrar no banheiro/ ligar o chuveiro mas não me molhar”). Depois ainda vieram Teoria, Zé Ninguém, Vento ventania e impossível.


Blitz: Abriu os caminhos para o rock nacional com Você não soube me amar. A música foi lançada em junho de 1982 num compacto de capa rosa choque, que no outro lado só tinha a voz de Evandro Mesquita falando “nada, nada, nada, nada...” Três meses depois, saiu o primeiro LP, incluindo outro sucesso: Geme-geme (mais uma de amor). Na capa, aparecia a banda inteira, menos o baterista, Lobão (ele próprio), que pediu o boné logo depois das gravações e antes do lançamento do álbum.

A censura deixou sua marca no disco: as duas últimas faixas do lado B foram propositalmente arranhadas e o LP ganhou o selo de “Proibido para menores de 18 anos”.Já o terceiro e último disco da Blitz (só nos anos 90 a banda voltou a se reunir, já sem Fernanda Abreu) também trouxe uma surpresa, só que bem mais agradável: três capas de cores diferentes, para o freguês escolher. O disco de maior sucesso, porém, foi o segundo, que enfileirou vários hits, como Weekend, Betty Frígida e A dois passos do paraíso.


Camisa de Vênus: Liberado por Marcelo Nova, amigo do peito de Raul Seixas, foi o primeiro e único grupo baiano a ter projeção nos anos 80. Fazia punk-rock de qualidade e emplacou alguns sucessos: o primeiro deles Eu não matei Jaona D’Arc, do segundo LP. Logo depois, estourou nas rádios Silvia, que todos completavam: “Piraaaanhaaa!” Mas famoso mesmo foi o grito de guerra da banda que caiu na boca dos roqueiros, não só nos shows do Camisa de Vênus, mas também nos de outros grupos: “Bota pra foder!!!”

Herva Doce: Se não chegou a ser um fenômeno na década de 80, pelo menos ajudou a abrir as portas do rock brazuca. Na prática, foi a primeira banda de rock dos anos 80 a lançar um LP próprio, em 1982, que trazia um hit e tanto: Erva venenosa. Em 1983, durante a passagem do Kiss pelo Brasil, coube ao Herva Doce(com “h” mesmo) tocar antes dos mascarados. Mas o maior sucesso do grupo veio em 1985, com Amante profissional, aquela do “moreno alto, bonito e sensual”.


Plebe Rude: última das bandas de Brasília a despontar, a Plebe lançou um miniLP (com apenas sete faixas e produzido por Herbert Vianna), que emplacou nas rádios roquEiras quatro músicas: Até quando esperar, Sexo e karatê, Johnny vai á guerra e Proteção. Mas foi no segundo disco que o grupo conseguiu um sucesso nacional: a balada A ida. Uma das marcas da banda era o contraponto da voz principal de Philippe Seabra com a voz grave de Ameba.





RPM: Paulo Ricardo (baixo e voz), Fernando Deluqui (guitarra), Luís Schiavon (teclados) e Paulo Pagni (bateria) foram o maior fenômeno de massa do rock nacional até hoje.Surgiram com louras geladas, em 1985, e um ano depois lotavam ginásios e estádios no Brasil inteiro, a reboque do disco Rádio Pirata ao vivo. Paulo Ricardo virou símbolo sexual e arrancava gritinhos histéricos das meninas. No terceiro LP, Os quatros Coiotes, os integrantes do RPM já não se davam bem e apostaram num som menos comercial. O disco foi mal de vendas e a banda se desfez.




Titãs: Cabeça dinossauro, terceiro disco da banda, é considerado um dos marcos do rock nacional. Reúne clássicos como Homem primata, Família, Polícia, Bichos escrotos e Porrada. Mas os Titãs já chamavam a atenção em 1984, não só pelo sucesso instantâneo Sonífera ilha, como também pela formação atípica: oito músicos, sendo cinco deles vocalistas, e nenhum líder(apesar do jeito diferentão de Arnaldo Antunes).Resultado: a cada disco, uma surpresa. Comida, de 1987, virou um sucesso e um bordão: “A gente não quer só comida/A gente quer comida, diversão e arte”.


Ultraje a Rigor: Você imaginaria o sisudo guitarrista Edgar Scandurra tocando Marylou (“Eu tinha uma galinha que se chamava Marylou...”)? Pois ele não só tocou, como foi um dos autores. A primeira formação do Ultraje, além de Roger (guitarra), Leospa (bateria) e Maurício (baixo), tinha Scandurra, que ghegava a posar em todas as primeiras fotos da banda. Mas quando o primeiro LP foi lançado, depois de dois compactos com quatro sucessos, ele já estava no Ira! Ve Carlinhos tinha assumido a guitarra (no segundo disco, Serginho entrou em seu lugar).

O primeiro disco do Ultraje vendeu 450 mil cópias e conseguiu uma façanha inédita até hoje: estourar todas as 11 faixas. Eram elas: Nós vamos invadir sua praia, Rebelde sem causa, Mim quer tocar, Zoraide, Ciúme, Inútil, Marylou, Jesse go(a que tocou menos, entre todos os hits), Eu me amo, Se você sabia e Independente Futebol Clube.

terça-feira, 14 de outubro de 2008

Outros grupos que não dá para esquecer...

The Fevers: O grupo foi criado em 1964, atravessou os anos 70 e, nos 80 lançou músicas que ficaram famosas, principalmente nas aberturas das novelas, como Elas por elas e Guerra dos sexos. Nesta época, aliás , era fácil os Fevers lançarem sucessos: entre 1980 e 1987, seu vocalista principal foi Michael Sullivan, que formou ao lado de Paulo Massadas a mais importante dupla de compositores da década. Os dois faziam canções românticas, infantis, para medalhões da MPB... Música, para eles, era como limonada: fácil de preparar.

Trio Los Angeles: Trio vocal paulista, formado por Márcio, sua irmã Ana e uma amiga dos dois, Cléo. Era quase um É o Tchan dos anos 80, só que mais inocente. O apogeu do grupo foi em 1984, com a música da abertura da novela Transas e Caretas. Era assim o refrão:”Chá, lá, lá, lá...Ponha o pé na lua e descubra que o futuro está perto”.

Gengis Khan:Teve três sucessos: Moskou (em homenagem ás Olimpíadas de Moscou, em 1980), Gengis Khan e o maior deles, Comer, comer. Era formado por Jorge Dane (aquele de cavanhaque e cabeça toda raspada, exceto por um tufo em que ele fazia um rabo de cavalo), Genghis e as moças Tânia e Tuly.Genghis morreu de ataque cardíaco, em 1991, e Tuly, de câncer, no ano seguinte.

Yahoo: Robertinho do Recife fez o papelão de ser o guitarrista dessa banda, que tinha nos vocais e no baixo Zé Henrique (mais tarde consagrado como produtor da Xuxa). O único sucesso foi uma versão açucarada de Love bites, do grupo Del Lepard, batizada de Mordida de amor e lançada em 1988 (“Eu não quero tocar em você ó baby/E fazer seu jogo vai me deixar louco”).

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

Cantores e cantoras bacanas

Celso Blues Boys: Um dos ícones dos anos 80 e com lugar cativo no Circo Voador, onde se apresentava sempre. Nunca vendeu muito disco, mas tinha um público fiel e compôs um dos hinos da geração: Aumenta que isso aí é rock and roll.Teve outros três hits: Blues motel, Marginal (em dueto com Cazuza) e a balada Sempre brilhará, que tocou até em rádio AM.

Eduardo Dusek: Não foi exatamente um roqueiro, mas em 1982, quando mal se falava em pop-rock, gravou um disco antológico, Cantando no banheiro, acompanhado da então desconhecida banda João Penca e seus Miquinhos Amestrados. Além da faixa-título, também foram um estouro Barrados no baile e Rock da cachorra (“Troque sua cachorra por uma criança pobre...”) Em 1984, reapareceu com outro escracho: Doméstica.


Kiko Zambianchi: Outro colecionador de sucessos. Apareceu em 1985 com o disco Choque, que além da faixa-título, trazia Primeiros erros (chove) e Rolam as pedras. Com o segundo LP, entrou na trilha da novela Roda de fogo com o hit Alguém. Em 1990, gravou uma inacreditável bem-sucedida versão de Hey Jude dos Beatles, que tocou em tudo quanto foi rádio.

Leo Jaime: Depois de sair do João Penca, partiu para carreira solo em 1983 e lançou seis LPs até o fim dos anos 80. Cantou (e na maioria também assinou) algumas obras primas do pop dos anos 80: As sete vampiras, Sessão da tarde, Gatinha manhosa, Conquistador barato (“bam, bam, bam, bam, bam, bambolê...”), Sônia e Solange (versão para So lonely, de Sting).


Pepeu Gomes e Baby Consuelo: Os cabelos coloridos chamavam mais a atenção do que as músicas propriamente, mas seria injusto dizer que o casal não foi um sucesso, cantando separado ou juntos, como em Barrados no Disneylândia. Baby emplacou, entre outras, Menino do Rio e Sem pecado e sem juízo. Já Pepeu apareceu em todos os programas de TV de 1983 cantando Masculino e feminino.


Ritchie: Deveria ser reverenciado por ter lançado uma das maiores pérolas da década, Menina Veneno, parceria sua com Bernardo Vilhena. O abajur cor de carne e o lençol azul impulsionaram o primeiro LP de Ritchie, Vôo do coração, que vendeu mais de um milhão de cópias em 1983, números fantásticos para a época. O álbum tinha outros clássicos: A vida tem dessas coisas, Pelo interfone e Casanova. Os LPs seguintes ainda tiveram hits como Transas e Mais você.

Vinicius Cantuária:Tocou com vários craques da MPB, compôs para eles, mas em 1982 se arriscou numa carreira solo e emplacou o sucesso Só você (“Demorou muito pra te encontrar/ agora quero só você/ seu jeito todo especial de ser/ fico louco com você”).

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Sexta-feira, 12 de Setembro de 2008

Segundo a tese de Luciana Mielniczuk, os links quanto ao universo da informação podem ser:

Acontecimentos: Refere-se aos acontecimentos relacionados ao fato informado.Ex:Ao final da página, a seção "Leia mais".Exemplo: http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u444095.shtml

Detalhamento: Traz um detalhamento daquele acontecimento noticiado que pode ser um depoimento, uma entrevista com algum especialista no assunto.

Oposição: Quando for o caso de apresentar argumentos de entrevistados ou mesmo dados que contestem informações de fontes oficiais ou primárias ouvidas.

Exemplificação: Esclarece o acontecimento com exemplificações.Complementação: Leva até páginas com informações complementais ao acontecimento.
Exemplo: http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u444084.shtml

Memória: São links que levam ao arquivo de materiais já disponíveis sobre o mesmo assunto.
Exemplo: http://www1.folha.uol.com.br/folha/cotidiano/ult95u444003.shtml
postado por Luci Gladys @ 10:10 AM 0 Comentários Links para esta postagem

segunda-feira, 8 de setembro de 2008

Teste infantil
1. Muito antes de ser Tiazinha, Suzana Alves foi assistente de palco mirim de um programa. Qual foi?
a) Programa do Bozo
b) Castelo Rá-Tim-Bum
c) Oradukapeta
d) Vilasésamo

2. Depois que a Globo tirou do ar o Balão mágico em junho de 1986, para dar lugar ao Xou da Xuxa, Simony fez o que na Tv, em 1987?
a) Foi apresentar o também infantil Nave da fantasia, na Manchete.
b)Virou jurada mirim do Show de calouros
c)Dividiu a apresentação do Milk shake com Angélica
d)Fez teste para paquita, mas não passou.

3. Em que programa passava She-ra?
a) Clube da criança
b) Xou da Xuxa
c) ZTB bom
d) Globo cor especial

4. Quem apresentava Lupu limpim capla topo, na Manchete?
a) Aretha
b) Lucinha Lins e Claúdio Tovar
c) Luluzinha e Bolinha
d) Ninguém. O programa era só de desenhos

5. Qual era a profissão da xicória, da Turma do Lambe-Lambe?
a) Jornalista
b) Cantora
c) Empregada
d) Feirante

6. Como se chamava o papagaio que dividia o palco com a Xuxa no clube da criança, naManchete? a) Louro José
b) Louro da Xuxa
c) Xuxico
d) Paquito

7. Como era conhecido Plim Plim, que ensinava a fazer dobraduras de papel, primeiro no programa de Daniel Azulay (só apareciam as mãozinhas) e depois numa atuação própria que passava na TVE?
a) Mãos à obra
b) Mãos mágicas
c) Mãos de tesoura
d) Mão branca

8. Dorinha Durval, a primeira Cuca do Sítio do Pica Pau Amarelo, ficou mais conhecida por um crime que cometeu em 1980. Qual foi?
a) Comandou um assalto milionário a um banco
b) Matou o marido com três tiros
c) Contrabandeou dois mil aparelhos de Tv para a Europa
d) Envenenou todos os jacarés do zoológico do Rio

9. Gibe, que mais tarde ficou conhecido fazendo câmeras escondidas no Programa Silvio Santos, imortalizou um bordão do Papai papudo quando alguém lhe as horas. Qual era?
a)“São cinco e sessenta”
b)" Uma hora. Uma hora qualquer”.
c) “Tá na hora, tá na hora! Tá na hora de brincar!”
d) “É hora de apagar as velinhas...”.

10. Orival Pessini ficou famoso como fofão, mas fez também outros personagens marcantes na Tv. Marque abaixo quais foram:
a) Rabicó, do Sítio da Pica Pau Amarelo.
b) O macaco Sócrates, do Planeta dos Homens.
c) Carlos Sueli, assistente do Capitão Gay no Viva o gordo.
d) A cachorra Priscila, da Tv Colosso.
e) Dengue, do Xou da Xuxa.
f) O ripongo Patropi, da Escolinha do professor Raimundo (Sei lá, entende!? “)
g) Vovó Mafalda

Respostas: 1-c, 2-a, 3-b, 4-b, 5-c, 6-d, 7-b, 8-b, 9-a, 10-b-f.

sexta-feira, 5 de setembro de 2008

E por que não lembrar dos musicais infantis que dão saudade?

A arca de Noé
Vinicius para criança: A arca de Noé foi o primeiro de uma série de bons musicais infantis que a Globo exibiu nos anos 80. Augusto César Vannucci assinava a direção do programa, que foi ao ar em 10 de outubro de 1980, às 21h, como um especial da Sexta super.
As músicas eram todas do disco de mesmo nome, lançado pela gravadora Ariola um mês antes, por conta da morte de Vinícius de Moraes, em julho daquele ano. Para o papel da menina que conduzia o espetáculo, foi escolhida a estreante Aretha, de 6 anos, filha dos cantores Antônio Marcos e Vanusa.


As músicas da Arca de Noé:
A arca de Noé - Chico Buarque de Holanda e Milton Nascimento
O pato – MPB4
A corujinha – Elis Regina
A foca – Alceu Valença
As abelhas – Moraes Moreira
A pulga – Bebel
Aula de piano – As Frenéticas
A porta – Fábio Jr.
A casa – Boca Livre
São Francisco – Ney Matogrosso
O gato – Marina
O relógio – Walter Franco
Menininha – Toquinho
Aretha

Depois do fenômeno que foi A arca de Noé, Aretha virou símbolo dos musicais da Globo. Se tivesse um especial infantil, lá estava a menina. Ela estreou quase todos. Fez sucessos como A arca de Noé II(9 de outubro de 1981), Pirlimpimpim (8 de outubro de 1982), Plunct, Plact, Zuuum...(3 de junho de 1983) e Casa dos brinquedos (9 de outubro de 1983). Mas atuou também em outros programas que passaram em branco.Ou você se lembra de Plunct, Plact, Zuuum...II (1923 de março de1984). Uma aventura no corpo humano (18 de maio de 1984), e Verde que te quero ver-A lenda de Luana (17 de agosto de1984)?

Em 1987, Aretha mudou de canal: foi apresentar o ZYB bom, na Bandeirantes.