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sábado, 15 de novembro de 2008

Túnel do tempo:
Responda rápido: Teve pesadelos com o boneco do Fofão? Cantou “eu sou free, sempre free” com o Sempre Livre? E ouviu Ultraje a Rigor, Ritchie e Dr.Silvana? Idolatrou os Menudos ou debochava deles?

Se você fez igual às crianças no foguete do Domingo no Parque (“troca uma bicicleta por uma lâmpada queimada?”) e responderam “siiiiiiiiiiimmmmmm” às perguntas aí de cima, parabéns! Acaba de ganhar uma bala Juquinha e um drops Chucola. Mas pode trocar por um Dipn’Lik.
Não tem problema se sua memória tomou Doril. Nós iremos dar uma mãozinha para você relembrar quem tocou na primeira noite do Rock in Rio, conhecer o ranking dos maiores vencedores do Qual é a música?

Juntos iremos dar um mergulho no que mais marcou toda uma geração e trazer lembranças e curiosidades de uma década muito divertida.

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Gilmelândia na Telinha

Gilmelândia, ou melhor "Gil" cantora de axé da Bahia, nasceu e foi criada no bairro de Brotas em Salvador no ano de 1975. Desde criança sempre foi alegre e gostava de brincar com os irmãos no quintal de casa, onde morava com a mãe.
Atualmente, viaja de Salvador para São Paulo para gravar o programa que é o seu mais novo trabalho: o "Viva a Noite" do Sbt. Gil comanda o programa que além de atrações e brincadeiras recebe cantores e artistas, mas sempre retorna a Salvador onde faz alguns shows. Mas a cantora anda sumida dos holofotes e eventos do cenário musical baiano. Há poucos anos atrás Gilmelândia aparecia nas chamadas de shows e também, participava constantemente dos carnavais da cidade onde apareçia com fantasias criativas e engraçadas, espalhando alegria e animação com o seu jeito extrovertido e com a sua voz potente.

Carla Visi: Voltando aos poucos

Dona de uma voz suave e marcante, a ex- cantora da banda Cheiro de amor, Carla Visi, fez muito sucesso à frente da banda há quase dez anos atrás. Sucessos como "Cadê", "África Mulher", "Jeito Faceiro" entre outros, estouraram nas rádios de Salvador e do Brasil. Carla Visi resolveu deixar a banda e tentar a carreira solo. Não deu certo, e algumas portas se fecharam para ela. Gravou alguns Cds, mas sem muito sucesso. Alguns empresários consideraram a sua saída da banda precoce, e atribuem isso também, ao insucesso.

Há algum tempo Carla tem feitos shows pela Europa e outros Países também. Atualmente participa do grupo EME XXI(Mulher e XXI do século vinte e um). O trio é formado pelas cantoras: Márcia Short, Cátia Guima e por Carla. Estão se apresentando às quinta- feiras no Centro Histórico (Pelourinho), na praça Tereza Batista, e as apresentações serão até o mês de Fevereiro de 2009. O repertório é de música baiana e MPB, e nas apresentações receberão cantores do cenário musical baiano.

Cadê Cid Guerreiro?

Cid Guerreiro, cantor baiano, fez muito sucesso na década de 80. A sua composição mais conhecida é "Ilariê", que ficou consagrada como o hino da "Rainha Xuxa" onde as crianças cantavam e alguns adultos também. Cid também participava dos carnavais em Salvador, onde cantava e tocava com a sua guitarra de cima do trio elétrico.
Após sete anos afastado do carnaval da Bahia, no ano passado 2007 Cid apareceu no carnaval em cima do trio com a sua guitarra para incentivar a saída da diretoria completa do Esporte Clube Bahia, time no qual torce fervorosamente.

Atualmente, Guerreiro não tem aparecido na mídia e nem em eventos pela cidade(Salvador). Não se sabe o que ele está fazendo agora.

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Curiosidades baianas:
Todo mundo já ouviu e, até quem não gosta, já cantou o refrão pegajoso de "Chi Bom Bom" que foi a música mais tocada nas rádios brasileiras. O grupo baiano "As Meninas" conquistou o sucesso popular numa rapidez que nem as próprias garotas da banda acreditavam.

Diferentes dos outros grupos da axé music onde são valorizados as coreografias sensuais e roupas minúsculas, "As Meninas" tinham mulheres que foram músicas e esse foi um dos motivos que fez com que a banda conseguisse destaque, enquanto a axé music de apelo sexual estava sendo esquecida pela mídia. Isso também contribuiu para o sucesso junto ao público infantil.

Márcia Freire, consagrada como a melhor puxadora de trio, comandou o primeiro carnaval fora de época. Foi no "Carnacancun" na cidade de Cancun-México, em fevereiro de 1997, com o bloco mexicano "Ai Caramba". Seu hit Vermelho estourado em toda a América Latina, fez com que ela participasse do programa de maior audiência do verão argentino na cidade de Mar Del Plata: o Movido Del Verano.




Em julho de 1997, Chiclete com Banana, a Timbalada e Ricardo Chaves cantaram no primeiro carnaval fora de época de Miami-EUA.

Na banda Cheiro de Amor, antiga Pimenta de Cheiro, já passaram vários cantores: Gugui (o 1º cantor, hoje vive na cidade baixa), Laurinha (canta em barzinhos, e em trio independente), Kaco (faz backing vocal no É o Tchan), Serginho (canta na Pimenta N'Ativa), Márcia Freire (faz carreira solo), Carla Visi (atual cantora da banda 21).

Bamdamel é outra que já mudou de nome e de cantores várias vezes. No começo, Banda Mel, tinha Buck Jones, Jaciara e Janete (saíram para formar a Gente Brasileira, não deu certo), vieram Márcia Short, Robson e Alobened Airam (Márcia e Robson saíram e formaram a Bandabah, que também não deu certo, está fazendo carreira solo e ele cantou no Papa-léguas no último carnaval). A banda virou Bamda Mel, e o nome ficou uma coisa só: Bamdamel, com Alobened Airam e Joca nos vocais. Jaciara e Janete que eram as cantoras no começo da banda Mel, agora fazem o backing da Bamdamel.

A extinta banda Pinel já teve vários nomes consagrados do Axé, passou por lá Ricardo Chaves como cantor, o guitarrista Durval Lélis e Daniela Mercury, como backing vocal. Todos saíram e formaram suas bandas. Depois veio André Lélis, irmão de Durval, e cantou por lá, até que saiu e formou a Banda Di Maçã.

A banda Chiclete com Banana originou-se de um grupo chamado Scorpius, que se apresentava em festas de formatura. Considerado um autêntico conjunto de bailes.

O engenheiro de som do Chiclete Wilson Silva (irmão de Bell e Wadinho) sugeriu e pôs em prática uma idéia revolucionária que foi fechar toda a lateral do trio com caixas de som e usar equipamentos de potência transistorizada, passando todos os músicos a tocar na parte superior do trio. Esta foi a maior revolução do trio elétrico na década de 80.

A Censura vetou um disco do Chiclete por causa de duas músicas, "Apenas Vença" letra de Bell e "Minha Gatinha Emacrou" de Missinho e Jonne, que achavam ferir os moldes políticos e atingia a moral daquela época.

Em 1988 Bell e Wadinho entregaram a Xuxa, a música "Festa do Estica e Puxa", que se tornou o carro chefe do disco, vendendo mais de 3 milhões de cópias.

Ivete Sangalo, acompanhou o cantor baiano Lui Muritiba e sua banda em viagens pelo interior da Bahia, como sua backing vocal. Ela começou a cursar a faculdade de Secretariado Executivo na Universidade Católica de Salvador mas, parou para poder trabalhar e ajudar a família entregando quentinhas em um Shopping.

Aos 16 anos, Netinho foi morar sozinho, passou no vestibular e começou a cursar engenharia na Universidade Católica de Salvador e à noite ia trabalhar. Netinho também cursou 1 ano da faculdade de Filosofia.


Em 1985, Luis Caldas estava à frente da banda acordes verdes, tinha Carlinhos Brown e Tony Mola (Bragadá) como percussionistas.


Para os baianos, que paravam de fazer o que fosse para assistir tia Arilma e dançaram a dança da galinha, que ia para frente e para trás? Dançou também abra a rodinha e aquela música: "magia, mente de marfim, pele se cetim..." ou "Nega do cabelo duro" ainda de Luís Caldas e "Jubiabá" de Jerônimo? Na época em que as mortalhas eram enooooooormes, com aquele pano grosso e a gente adorava quando vinha com mamãe sacode?

Recorda também os programas O Parquinho, na TV Itapoan, e O Recreio, na Aratu, apresentados por Tia Arilma, uma precursora de programas infantis como o de Xuxa. Foi Tia Arilma quem deu vida artística e televisiva à apresentadora Mara Maravilha. Atualmente, tia Arilma, é apresentadora de um programa juvenil na TV Camaçari.
Ex-integrante da banda Chiclete com banana investe em projetos isolados

Anos depois de ter desaparecido da vitrine, Missinho (foto), que já passou dos 40, está de volta com o mesmo cabelo comprido, demonstrando jovialidade e uma serena disposição para retomar a carreira. Um recomeço sem grandes pretensões mercadológicas. O primeiro passo foi investir em projetos isolados, que incluiu a gravação do disco Pop sanfonado e um período de shows. "O que me estimulou a retomar a carreira foi sentir que a minha música continua viva, pulsante. Dei esse tempo porque acho que o artista, quando não tem algo legal para mostrar, deve ficar na dele. Forçar a barra é horrível", reflete o cantor e compositor.

As meninas eram loucas por ele. Filho de forrozeiro e compositor dos grandes sucessos do Chiclete com Banana na fase inaugural da axé music, Missinho era uma espécie de galã do Carnaval de Salvador na década de 80. A pele morena e o cabelão liso do cantor e guitarrista da banda, na época com pouco mais de 20 anos de idade, valiam como atrações à parte em cima do trio elétrico, numa fase em que galopes de sua autoria, como O mistério das estrelas e Sementes, provocavam frisson na avenida.
Mas o tempo desgastou o convívio e Missinho acabou não segurando as divergências internas com os outros músicos do grupo. "O assédio do público me causou alguns problemas. Não tinha culpa de aparecer mais do que deveria, e isso gerou muita ciumeira. Eu também queria experimentar outras coisas. Decidi sair, mas não ficou nenhuma mágoa", revela o ex-galã da banda.
O primeiro disco de sua carreira solo: Pop sanfonado conta com algumas músicas inéditas e realça a força instrumental da sanfona em todas as faixas. "Não posso esquecer a minha origem musical centrada no forró, herança de meu pai, Elias Alves. Este disco é uma viagem entre o passado das minhas canções que agitaram multidões, o presente (com a guitarra namorando a sanfona e a zabumba) e o futuro indefinido", conta o artista, que regravou, com novos arranjos, hits da sua fase no Chiclete com Banana.

Dentre eles, O mistério das estrelas, que estourou nas rádios baianas no inverno de 1984, esquentando o São João e tornando-se uma referência fundamental na história da axé music. Juntamente com o Fricote (gravado por Luiz Caldas), esse galope despertou donos de emissoras locais e de gravadoras para uma mina de ouro. Missinho lembra que, antes dessa fase, fez muito "laboratório" em micaretas e dividiu dias de "vacas magras" ao lado dos outros integrantes do Chiclete (ex-Scorpions).


"Uma vez, tivemos que passar 36 horas dentro de um ônibus rumo a São Paulo, onde seria gravado o primeiro elepê da banda. Quando chegamos na rodoviária, fomos de mala e cuia direto para a gravadora. Eu não tinha sequer uma guitarra, que foi alugada às pressas", recorda. Em Salvador, os primeiros shows do Chiclete lotavam espaços como o Clube Português e a Casa D´Itália, numa maratona musical que costumava atravessar a madrugada em mais de quatro horas de som, no embalo de sucessos como No lume da fogueira, Lua menina e Tiete do Chiclete.

Após deixar o grupo, Missinho(foto com Dominguinhos) chegou a gravar cinco discos solos, porém sem alcançar a mesma popularidade. Quando se afastou do circuito, ele passou a se dedicar a outros trabalhos em estúdio, gravando jingles, fazendo experimentações em programas de computadores e ajudando na produção de projetos de outros artistas. “Acabei de fazer vários jingles para campanha política, no momento estou produzindo dois discos de cantores novos e a partir de novembro irei fazer shows pelo interior do estado” informa Missinho.

Hoje, ao falar sobre sua história com os músicos veteranos do Chiclete com Banana, Missinho deixa transparecer boas lembranças, mas resumi o fim do vínculo sem meias palavras: "Não temos mais nenhuma relação, a não ser com o Jonne".