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sexta-feira, 29 de agosto de 2008

Programa qual é a música?
Os três maiores vencedores:
1º Ronnie Von-25 vitórias
2º Silvio Britto-24 vitórias
2º Gretchen-23 vitórias
Mas, em 2oo2, Nahim (“Dá-Dá-Dá... o seu coração”) moveu um processo contra Silvio Santos por se considerar o legítimo vencedor do Qual é a música? As provas que o programa teve ao longo dos anos 80. Cada artista tinha 30 segundos para adivinhar o nome de seis musicas.Um relógio marcava o tampo com pequenas lâmpadas, que iam se apagando a cada segundo, conforme as músicas tocavam. Cada vez que o jogador acertava, o relógio parava e recomeçava quando a canção seguinte se iniciava. Se após os 30 segundos o artista não acertasse todas as seis, o auditório tentava descobri-las. Havia seis LPs de papelão, que os dois artistas iam escolhendo um a um, alternadamente. Após tocar cada canção, ele tinha que dizer quem havia gravado e qual era a música. Silvio Santos lia uma charada e o artista tentava adivinhar o nome da canção, pedindo de uma a sete notas ao célebre maestro Zezinho (mas só suas mãos apareciam no piano). Quando acertava, entrava em cena o ainda mais célebre Pablo, com uma maquiagem cintilante no rosto, dublando a música em questão. Era o auge do programa. Durante alguns anos, Pablo dividiu as músicas com Virgínia. Em 1984, ele saiu do Qual é a música? e Virgínia ficou sozinha. Silvio Santos mandava tocar um trecho de música. Quando a gravação parava, o artista tinha que completar com o verso seguinte. Cada concorrente tinha que cantar uma música que incluísse a palavra-chave anunciada por Silvio. Eles cantavam várias, alternadamente, mas só uma delas era a certa. Se não descobrissem a música selecionada pela produção, o auditório, dividido em dois grupos, um para cada artista, corria até o microfone e dava palpites. A música certa era apresentada por quem? Por Pablo e Virgínia, claro!
O programa voltou ao ar, recentemente, com as mesmas competições e o duelo entre os artistas entre artistas.

Perdidos na noite

Um dos programas que mais tinham a cara dos anos 80, o Perdidos na noite, de Fausto Silva peregrinou por três canais, sempre nas noites de sábado.Começou em 1984, na TV Gazeta, em agosto do mesmo ano mudou para Record, e em abril de 1986 estreou na Bandeirantes, em rede nacional.
Nos tempos da Gazeta, o era gravado no Teatro Brigadeiro e ia ao ar dentro do 23º hora, de Goulart de Andrade (por sinal, diretor do programa até a época da Bandeirantes).Foi Goulart quem levou Faustão para a TV, depois de três anos de sucesso do escrachado Balancê, transmitido pela Rádio Excelsior, em São Paulo.A partir da Record, o Perdidos passou a ser gravado no Teatro Zácaro, com absoluta liberdade da platéia, que se manifestava com faixas e frases divertidas.

No palco, era uma bagunça só: Faustão de costas para a câmera, fio por todos os cantos, convidados entrando na hora errada, palavrões que iam ao ar...A irreverência e a popularidade acabaram fazendo com que a Globo contratasse Fausto Silva, 1989. Na Bandeirantes, entre 1987 e 1988, ele ainda chegou a ter outro programa, Safenados e safadinhos, que ia ao ar nas noites de quarta-feira.

Você sabia?
Perdidos na noite se chamaria Barrados no baile.Mas, na época, Eduardo Dusek quis cobrar dez milhões de cruzeiros pelos direitos do título e ninguém topou.
As apresentações ao vivo no programa começaram com os Paralamas do Sucesso, que em 1984 chegaram carregando instrumentos e pediram para tocar, em vez de dublar a música. A moda pegou, mas um ano depois Alcione foi fazer u playback e os técnicos de som não acertaram a faixa do disco. Quando enfim botaram na música certa, a agulha deslizou pelo LP. Irritada, a cantora saiu do palco e nunca mais voltou ao programa.

Nelson Alexandre, o Tatá, e Carlos Roberto, o Escova, que faziam hilárias imitações, começaram com Fausto Silva nos tempos do rádio, mas só seguiram no Perdidos até a Bandeirantes.Já a produtora Lucimara Parisi, que trabalha com o apresentador também desde a época do Balancê, foi com ele para a Globo cuidar do domingão do Faustão.
Cassino do Chacrinha

De março de 1982 a julho de 1988, as tardes de sábado ficaram mais animadas no Globo com o Cassino do Chacrinha.

O programa do Velho Guerreiro( foto), que voltava à Globo após dez anos, ia ao ar às 16h, ao vivo, direto do Teatro Fênix, e mesclava artistas cantando em playback e calouros.

Os jurados variavam e quase sempre eram atores da Globo. Só dois deles eram fixos: a espalhafatosa Elke Maravilha, que no ínicio dos anos 90 foi para o show de calouros, e Edson Santana, radialista e ex-Rei Momo, que fazia o gênero mal-humurado e era sempre recebido com vaias. Chacrinha tinha ainda um assistente: o careteiro Russo, que ajudava a jogar bacalhau para a platéia, mas que sempre entrava mudo e saía calado.

Chacretes que passaram no programa: Rita Cadillac, Gracinha Copacabana, Estrela Dalva, Índia Poti, Índia Amazonense, Fátima Boa Viagem, Sueli Pingo de Ouro, Valéria Mon Amour, Esther Bem-me-quer, Regina Polivalente, Dayse Cristal, Cristina Azul, Sandra Pérola Negra, Bia Zé Colméia, Sarita Catatau, Lia Hollywood, Leda Zepelin, Fernanda Terremoto, Graça Portelão, Gleice Maravilha, Sandrinha Radical, Rosane da Camiseta, Érica Selvagem, Chininha, Cleópatra, Aninha, Lucinha Ti-Ti-Ti, Sandra Veneno, Gláucia Sued, Jussara, Sandrinha Toda Pura e Geni (que ganhou o apelido depois que Chico Buarque cantou “joga pedra na Geni, joga bosta na Geni”, em 1979).

Marchinhas eternas:
Em parceria com Roberto Kelly, Chacrinha fez várias marchinhas de carnaval.Duas delas se tornaram famosas nos anos 80:

Maria Sapatão (1980)

Maria Sapatão
Sapatão, sapatão.
De dia é Maria
De noite é João

O sapatão está na moda
O mundo aplaudiu
É um barato
É um sucesso
Dentro e fora do Brasil

Bota a camisinha (1987)

Bota a camisinha
Bota meu amor
Hoje está chovendo
Não vai fazer calor

Bota a camisinha no pescoço
Bota geral
Não quero der ninguém sem camisinha
Pra não se machucar no carnaval

Lembra disso?

Em 1983, Chacrinha teve uma estafa e durante um mês foi substituído por Agildo Ribeiro, que o imitava com perfeição.Em junho de 1988, quando o Velho Guerreiro já estava com câncer no pulmão, foi a vez de João Kléber ficar em seu lugar durante dois sábados.O programa, nessa época, alternava edições ao vivo com outras gravadas.Chacrinha voltou a comandar a atração, mas morreu no dia 30 de junho daquele ano, uma quinta-feira. Seu último programa foi ao ar no sábado seguinte, 2 de julho.

sexta-feira, 22 de agosto de 2008

Características do Jornalismo web

O Webjornalismo nos oferece um extenso campo de comunicação, que se diferencia por trazer à tona ferramentas atualizadas facilitando a interatividade. Com o avanço tecnológico as pessoas se conectam com os acontecimentos mais recentes do mundo. Todo esse avanço disponibiliza recursos da multimídia e trazem características especificas para a produção de jornalismo para a web como: Multimidialidade / Convergência, Interatividade, Hipertextualidade, Personalização, Memória, Atualização Contínua.

Multimidialidade permite a utilização de diversos formatos ao mesmo tempo para a informação de um fato. Disponibiliza vídeos, áudios, imagens, textos ou outros formatos para a informação, constituindo a narrativa jornalística.
Exemplo: www.Ibahia.globo.com

Interatividade possibilita o usuário a participar do processo de construção de notícias através de comentários, envio de pautas e até mesmo, fotos de acontecimentos. Possibilita também, a interatividade, como o uso jornalístico de enquetes, chat, permitindo que o leitor exponha sua opinião diante dos fatos noticiados.Essa tática mantém o usuário sempre próximo ao site, pela possibilidade de conversa.
Exemplo: www.terra.com.br

Hipertextualidade possibilita a interconexão de informações.Na busca de sites, pode se utilizar à hipertextualidade para possibilitar o acesso a outros links trazendo informações complementares ampliando as informações anteriormente apresentadas.
Exemplo: http://www.globo.com/

Personalização/customização do conteúdo é uma característica que permite que o leitor utilize o formato visual de acordo com seus interesses ou opte pelos temas que queira ler, permitindo ao usuário se apropriar da própria forma de transmissão das informações.

A memória possibilita que o internauta tenha acesso à qualquer informação antiga armazenada através de arquivos, datas, temas, etc. Este arquivamento é feito como se fosse um banco de dados, que facilita o acesso no momento que for necessário.

Atualização contínua/instantaneidade é uma característica que nomeia ligeireza, possibilitando aos leitores a oportunidade de acompanhar as notícias de última hora, mantendo-os bem informados sobre os últimos acontecimentos em tempo real.
Exemplo: www.tvitapoan.com.br