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segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Web Jornal de Angola:

O web site Jornal de Angola possui um diferencial entre os outros web jornais: a semelhança com o idioma português. Deste modo, proporciona uma maior facilidade de leitura e compreensão das noticias, principalmente para as pessoas que não possuem conhecimento sobre outros idiomas. Ainda cometando sobre o aspecto idioma, pode-se observar algumas diferenças de concordância que podem confundir o leitor em alguns pontos.
o web jornal é interessante pois aborda diversos temas como: política, cultura, opinião, econômia, sociedade, colunas entre outros assuntos. Possui uma "roupagem" colorida e boas fotografias.
Entre alguns aspectos que podem ser considerados negativos, podemos destacar a carência de entrevistas. Falta também, um pouco mais de organização na hierarquização das informações.
Para visitar e conhecer um pouco mais sobre o Jornal de Angola, acesse:

http://www.jornaldeangola.com/

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Carnaval no Farol da Barra
Local onde alguns dos cantores postados neste blog, tocaram e animaram o carnaval em Salvador/Ba.



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quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Grupos de rock que apareceram e cresceram

Barão Vermelho: Sempre foi uma das mais respeitadas bandas brasileiras. Agradava tanto a quem gostava do estilo pop-new wave, quanto à turma do rock mais pesado. Se no primeiro LP o Barão ficou conhecido só no cenário roqueiro, no segundo despontou no país todo com Pro dia nascer feliz e no terceiro se consagrou com Bete Balanço.
A saída de Cazuza, em junho de 1985, foi o primeiro integrante de uma banda de ponto a partir para carreira solo, fez todo mundo acreditar que o grupo estava fadado ao fracasso. Ledo engano. Já no primeiro álbum com Frejat nos vocais, Declare guerra, o Barão emplacou dois hits: Música- título e Torre de Babel.

Biquíni Cavadão: A banda carioca nunca foi do chamado primeiro escalão, mas ninguém parou para contar a quantidade de sucessos que emplacou nas rádios. Só do primeiro LP, foram três:Tédio (que lançou o Biquíni), Timidez e No mundo da lua (“não quero mais ouvir/ a minha mãe me chamar/ quando eu entrar no banheiro/ ligar o chuveiro mas não me molhar”). Depois ainda vieram Teoria, Zé Ninguém, Vento ventania e impossível.


Blitz: Abriu os caminhos para o rock nacional com Você não soube me amar. A música foi lançada em junho de 1982 num compacto de capa rosa choque, que no outro lado só tinha a voz de Evandro Mesquita falando “nada, nada, nada, nada...” Três meses depois, saiu o primeiro LP, incluindo outro sucesso: Geme-geme (mais uma de amor). Na capa, aparecia a banda inteira, menos o baterista, Lobão (ele próprio), que pediu o boné logo depois das gravações e antes do lançamento do álbum.

A censura deixou sua marca no disco: as duas últimas faixas do lado B foram propositalmente arranhadas e o LP ganhou o selo de “Proibido para menores de 18 anos”.Já o terceiro e último disco da Blitz (só nos anos 90 a banda voltou a se reunir, já sem Fernanda Abreu) também trouxe uma surpresa, só que bem mais agradável: três capas de cores diferentes, para o freguês escolher. O disco de maior sucesso, porém, foi o segundo, que enfileirou vários hits, como Weekend, Betty Frígida e A dois passos do paraíso.


Camisa de Vênus: Liberado por Marcelo Nova, amigo do peito de Raul Seixas, foi o primeiro e único grupo baiano a ter projeção nos anos 80. Fazia punk-rock de qualidade e emplacou alguns sucessos: o primeiro deles Eu não matei Jaona D’Arc, do segundo LP. Logo depois, estourou nas rádios Silvia, que todos completavam: “Piraaaanhaaa!” Mas famoso mesmo foi o grito de guerra da banda que caiu na boca dos roqueiros, não só nos shows do Camisa de Vênus, mas também nos de outros grupos: “Bota pra foder!!!”

Herva Doce: Se não chegou a ser um fenômeno na década de 80, pelo menos ajudou a abrir as portas do rock brazuca. Na prática, foi a primeira banda de rock dos anos 80 a lançar um LP próprio, em 1982, que trazia um hit e tanto: Erva venenosa. Em 1983, durante a passagem do Kiss pelo Brasil, coube ao Herva Doce(com “h” mesmo) tocar antes dos mascarados. Mas o maior sucesso do grupo veio em 1985, com Amante profissional, aquela do “moreno alto, bonito e sensual”.


Plebe Rude: última das bandas de Brasília a despontar, a Plebe lançou um miniLP (com apenas sete faixas e produzido por Herbert Vianna), que emplacou nas rádios roquEiras quatro músicas: Até quando esperar, Sexo e karatê, Johnny vai á guerra e Proteção. Mas foi no segundo disco que o grupo conseguiu um sucesso nacional: a balada A ida. Uma das marcas da banda era o contraponto da voz principal de Philippe Seabra com a voz grave de Ameba.





RPM: Paulo Ricardo (baixo e voz), Fernando Deluqui (guitarra), Luís Schiavon (teclados) e Paulo Pagni (bateria) foram o maior fenômeno de massa do rock nacional até hoje.Surgiram com louras geladas, em 1985, e um ano depois lotavam ginásios e estádios no Brasil inteiro, a reboque do disco Rádio Pirata ao vivo. Paulo Ricardo virou símbolo sexual e arrancava gritinhos histéricos das meninas. No terceiro LP, Os quatros Coiotes, os integrantes do RPM já não se davam bem e apostaram num som menos comercial. O disco foi mal de vendas e a banda se desfez.




Titãs: Cabeça dinossauro, terceiro disco da banda, é considerado um dos marcos do rock nacional. Reúne clássicos como Homem primata, Família, Polícia, Bichos escrotos e Porrada. Mas os Titãs já chamavam a atenção em 1984, não só pelo sucesso instantâneo Sonífera ilha, como também pela formação atípica: oito músicos, sendo cinco deles vocalistas, e nenhum líder(apesar do jeito diferentão de Arnaldo Antunes).Resultado: a cada disco, uma surpresa. Comida, de 1987, virou um sucesso e um bordão: “A gente não quer só comida/A gente quer comida, diversão e arte”.


Ultraje a Rigor: Você imaginaria o sisudo guitarrista Edgar Scandurra tocando Marylou (“Eu tinha uma galinha que se chamava Marylou...”)? Pois ele não só tocou, como foi um dos autores. A primeira formação do Ultraje, além de Roger (guitarra), Leospa (bateria) e Maurício (baixo), tinha Scandurra, que ghegava a posar em todas as primeiras fotos da banda. Mas quando o primeiro LP foi lançado, depois de dois compactos com quatro sucessos, ele já estava no Ira! Ve Carlinhos tinha assumido a guitarra (no segundo disco, Serginho entrou em seu lugar).

O primeiro disco do Ultraje vendeu 450 mil cópias e conseguiu uma façanha inédita até hoje: estourar todas as 11 faixas. Eram elas: Nós vamos invadir sua praia, Rebelde sem causa, Mim quer tocar, Zoraide, Ciúme, Inútil, Marylou, Jesse go(a que tocou menos, entre todos os hits), Eu me amo, Se você sabia e Independente Futebol Clube.

terça-feira, 14 de outubro de 2008

Outros grupos que não dá para esquecer...

The Fevers: O grupo foi criado em 1964, atravessou os anos 70 e, nos 80 lançou músicas que ficaram famosas, principalmente nas aberturas das novelas, como Elas por elas e Guerra dos sexos. Nesta época, aliás , era fácil os Fevers lançarem sucessos: entre 1980 e 1987, seu vocalista principal foi Michael Sullivan, que formou ao lado de Paulo Massadas a mais importante dupla de compositores da década. Os dois faziam canções românticas, infantis, para medalhões da MPB... Música, para eles, era como limonada: fácil de preparar.

Trio Los Angeles: Trio vocal paulista, formado por Márcio, sua irmã Ana e uma amiga dos dois, Cléo. Era quase um É o Tchan dos anos 80, só que mais inocente. O apogeu do grupo foi em 1984, com a música da abertura da novela Transas e Caretas. Era assim o refrão:”Chá, lá, lá, lá...Ponha o pé na lua e descubra que o futuro está perto”.

Gengis Khan:Teve três sucessos: Moskou (em homenagem ás Olimpíadas de Moscou, em 1980), Gengis Khan e o maior deles, Comer, comer. Era formado por Jorge Dane (aquele de cavanhaque e cabeça toda raspada, exceto por um tufo em que ele fazia um rabo de cavalo), Genghis e as moças Tânia e Tuly.Genghis morreu de ataque cardíaco, em 1991, e Tuly, de câncer, no ano seguinte.

Yahoo: Robertinho do Recife fez o papelão de ser o guitarrista dessa banda, que tinha nos vocais e no baixo Zé Henrique (mais tarde consagrado como produtor da Xuxa). O único sucesso foi uma versão açucarada de Love bites, do grupo Del Lepard, batizada de Mordida de amor e lançada em 1988 (“Eu não quero tocar em você ó baby/E fazer seu jogo vai me deixar louco”).

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

Cantores e cantoras bacanas

Celso Blues Boys: Um dos ícones dos anos 80 e com lugar cativo no Circo Voador, onde se apresentava sempre. Nunca vendeu muito disco, mas tinha um público fiel e compôs um dos hinos da geração: Aumenta que isso aí é rock and roll.Teve outros três hits: Blues motel, Marginal (em dueto com Cazuza) e a balada Sempre brilhará, que tocou até em rádio AM.

Eduardo Dusek: Não foi exatamente um roqueiro, mas em 1982, quando mal se falava em pop-rock, gravou um disco antológico, Cantando no banheiro, acompanhado da então desconhecida banda João Penca e seus Miquinhos Amestrados. Além da faixa-título, também foram um estouro Barrados no baile e Rock da cachorra (“Troque sua cachorra por uma criança pobre...”) Em 1984, reapareceu com outro escracho: Doméstica.


Kiko Zambianchi: Outro colecionador de sucessos. Apareceu em 1985 com o disco Choque, que além da faixa-título, trazia Primeiros erros (chove) e Rolam as pedras. Com o segundo LP, entrou na trilha da novela Roda de fogo com o hit Alguém. Em 1990, gravou uma inacreditável bem-sucedida versão de Hey Jude dos Beatles, que tocou em tudo quanto foi rádio.

Leo Jaime: Depois de sair do João Penca, partiu para carreira solo em 1983 e lançou seis LPs até o fim dos anos 80. Cantou (e na maioria também assinou) algumas obras primas do pop dos anos 80: As sete vampiras, Sessão da tarde, Gatinha manhosa, Conquistador barato (“bam, bam, bam, bam, bam, bambolê...”), Sônia e Solange (versão para So lonely, de Sting).


Pepeu Gomes e Baby Consuelo: Os cabelos coloridos chamavam mais a atenção do que as músicas propriamente, mas seria injusto dizer que o casal não foi um sucesso, cantando separado ou juntos, como em Barrados no Disneylândia. Baby emplacou, entre outras, Menino do Rio e Sem pecado e sem juízo. Já Pepeu apareceu em todos os programas de TV de 1983 cantando Masculino e feminino.


Ritchie: Deveria ser reverenciado por ter lançado uma das maiores pérolas da década, Menina Veneno, parceria sua com Bernardo Vilhena. O abajur cor de carne e o lençol azul impulsionaram o primeiro LP de Ritchie, Vôo do coração, que vendeu mais de um milhão de cópias em 1983, números fantásticos para a época. O álbum tinha outros clássicos: A vida tem dessas coisas, Pelo interfone e Casanova. Os LPs seguintes ainda tiveram hits como Transas e Mais você.

Vinicius Cantuária:Tocou com vários craques da MPB, compôs para eles, mas em 1982 se arriscou numa carreira solo e emplacou o sucesso Só você (“Demorou muito pra te encontrar/ agora quero só você/ seu jeito todo especial de ser/ fico louco com você”).